A companhia teatral Vigor Mortis foi criada no ano de 1997, pelo diretor teatral Paulo Biscaia Filho, a companhia pesquisa possibilidades e vertentes do Grand Guignol, que utiliza de violência, horror e naturalismo, incorporando linguagens entre teatro, HQs e cinema. O primeiro espetáculo da companhia foi "Peep - Através dos Olhos de um Serial Killer" (1997), inspirado em relatos, entrevistas e citações de assassinos seriais reais. No ano de 1998, participou do Fringe Festival de Teatro de Curitiba, apresentando enorme sucesso, no ano seguinte a companhia Vigor Mortis, foi convidada a fazer parte da mostra oficial do Festival, com a peça "DCVXVI - Eis o Filho da Luz", baseada na vida de um dos maiores assassinos serial killer na década de 1920 no Brasil, Frebrônio Indio do Brasil, que tatuava símbolos religiosos em suas vitimas. A companhia já se apresentou em festivais nacionais e também internacionais, conquistando diversos prêmios, como em 2004 com a peça “Morgue Story - Sangue, Baiacu e Quadrinhos” que além de ser sucesso em critica e bilheteria recebe cinco Troféus Gralha Azul/Prêmio Governador do Estado: Melhor Espetáculo de 2004, Melhor Diretor (Paulo Biscaia Filho), Melhor Ator (Anderson Faganello), Melhor Texto (Paulo Biscaia Filho), Melhor Sonoplastia (Paulo Biscaia Filho), além disso a montagem ainda recebeu o Troféu Epidauro concedido pelo Consulado da Grécia, como premiado a Melhor Espetáculo do Ano.